Um método revolucionário para relações duradouras
Photo by Ben Rosett on Unsplash
Em 2021, segundo matéria do R7*, o Brasil teve um recorde no número de divórcios, superando 77 mil em apenas um ano. Os especialistas apontam como um dos motivos a restrição da quarentena, que obrigou e intensificou a convivência dos casais. Em outras palavras, a pandemia facilitou que o pessoal ficasse de saco cheio do seu parceiro.
Nas discussões sobre relacionamentos, muitos advogam a favor da poligamia, a possibilidade de se relacionar com mais de uma pessoa. Alguns mencionam até como sendo uma evolução natural e superior ao que estamos socialmente acostumados. Apesar dessa ser uma alternativa válida, fica a questão: ainda é possível manter um casamento nos moldes tradicionais?
Apresentamos o casamento disruptivo
Esse conceito inovador nasceu de uma conversa que tive com um amigo (vou chamá-lo de Sr. Hideo) e acreditamos que ele seja 100% infalível para manter seu casamento saudável e duradouro. O termo “disruptivo” é mais uma jogada de marketing para ver se a gente consegue vender livros de autoajuda e palestras no futuro.
Vestindo portanto o meu chapéu de coach amoroso, vamos aos 3 fundamentos do casamento disruptivo (estou repetindo o nome pra ver se cola).
Passo 1: Não case por amor
Sejamos sinceros, o que realmente é o amor, senão uma palavra extremamente subjetiva e superestimada? Você sabe o que é ou só repete porque acha a ideia bonita? Vamos focar em algo que seja palpável, quantificável: grana.
A instituição do casamento nasceu com o principal propósito de unir patrimônios. Na Idade Média servia para manter a estabilidade econômica, formar alianças políticas, firmar tratados. Essa noção de casar por amor é coisa que o Shakespeare inventou em “Romeu e Julieta”, posteriormente reafirmado por Jane Austen, e hoje em dia é amplamente disseminado por Hollywood e livros do Nicolas Sparks, John Green e afins.
Essa parada de casar por amor é “casamento Nutella”. O “casamento raiz” é muito mais lógico e pragmático.
Então faça um bom negócio: mude seu mindset, deixe de enxergar o casamento como duas pessoas apaixonadas e avalie os prós e contras dessa fusão para o seu bolso.
Passo 2: Durmam em camas separadas
O sexo obviamente precisa existir, mas para aproveitar de verdade as boas 8 horas de sono, recomendamos que cada um tenha sua própria cama. Se conseguirem dormir em quartos diferentes (caso a casa de vocês comporte) melhor ainda.
Essa inovação foi trazida pelo meu amigo, o Sr. Hideo, e como ele muito bem colocou: “tendo cada um a sua cama, acabam as dores nas costas, pontapés no meio do sono, briga por cobertor, braços dormentes devido à conchinha, e os dois acordam muito bem dispostos para começar o dia”.
Lembre-se: na mesma cama apenas sexo, dormir vai cada um pra sua.
Bônus: uma alternativa, mais radical, é cada um ter sua própria casa. Assim você pode ter a sala, mobílias e quartos do seu jeito. Você reencontra seu parceiro quando bater a saudade, transformando o momento a dois em algo muito mais único e intenso.
Passo 3: Mate o romantismo
Gente romântica só é legal na ficção. Deixe elas para novelas, filmes, livros, séries. Na vida real você vai fazer papel de chato! Evite se tornar uma.
Aqueles gestos ditos como “românticos” podem até ter seu apelo num começo de relacionamento. Mas já imaginou o saco que deve ser ficar recebendo cartinha escrita a mão, flores, bombons e declarações em público quase todo mês? Essa reafirmação de amor apenas reafirma o ódio no outro.
Se um casamento sobrevive anos é porque acabou o romantismo! Então mate-o.
Disclaimer:
Esse método não foi colocado em prática, estamos ainda no plano teórico. Voluntários dispostos a testá-lo, por favor entrem em contato pelo e-mail a seguir:
Comments